Aí está o Cronograma previsto para viagem.
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Projeto de moto-viagem em janeiro de 2010 ao Deserto de Atacama no Chile passando por Salta na Argentina, retornando por Asunción no Paraguai.
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Quem sou eu
"Não tento explicar às pessoas porque ando de moto!
Para as que compreendem, nenhuma explicação é necessária!
Para as que não compreendem, nenhuma explicação é possivel!"
Para as que compreendem, nenhuma explicação é necessária!
Para as que não compreendem, nenhuma explicação é possivel!"
Divulgação
Alan Alda
PROJETO RUMO AO ATACAMA
No momento final do relato da viagem em "Mar Sem Fim" Amyr Klink, conclui de maneira certeira a sensação que nós temos diante de um desbravamento, quer seja um pequeno passeio dentro de nossas cercanias, quer seja em kilometros de estradas ou em milhas náuticas, a única certeza é que necessitamos viajar:
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
"Um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir"
O desejo de aventura desde sempre tem impulsionado a marcha do homem, não fosse este desejo a lua estaria na curiosidade humana até hoje, quem não sonhou ter a oportunidade de conhecer um lugar distante, desafiar a si mesmo e a natureza.... pois é...
Quem é leitor de Waldemar Niclevicz, que foi o primeiro brasileiro a escalar o Everest, depois de frustradas tentativas, ou de Amyr Klink, que dispensa referências, sabe que não se trata de "aventuras", e sim de vigens que exigem planejamento, conhecimento do território, roteiros, troca de experiências, pois aventurar-se é ir de encontro com o desconhecido.
Por isto a minha concepção de moto-turismo não é aventura, nem podemos nos dar o luxo de fazer uma aventura, ainda que esta modalidade de divertimento seja mais emocionante, temos compromissos com nossa família, com nosso trabalho, portanto teremos dia e hora para partir e voltar, bem como .... financeiramente também não se trata de uma aventura, eis que, exige o cálculo mensurado de todos os recursos, que sempre estão escassos.
Com esta certeza em mente realizamos este projeto de moto viagem, pois um português já disse....
navegar é preciso...
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